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Análise pela IA após a resolução endodôntica do caso clínico do post anterior.

Analisando a resolução do caso clínico do post anterior utilizando a IA


Dados Enviados a IA


Radiografia Inicial.

Perfeito. Segue a análise comparativa (radiografia periapical atual, 1 ano após o retratamento do 37), em linguagem técnica e formato de laudo.


Radiografia final

1) Qualidade da imagem

  • Projeção: periapical com paralelismo satisfatório; leve rotação distal, porém nitidez e contraste adequados.

  • Campo: cobre porção coronária, terços radiculares e região periapical.

  • Artefatos: mínimos (material provisório/isolamento na coroa).



2) Situação endodôntica atual (pós-retratar)

  • Canais tratados: dois canais com preenchimento mais confluente e homogêneo que antes.

  • Comprimento de obturação: termina próximo ao ápice radiográfico (0–1 mm), sem extravasamento aparente.

  • Densidade: aspecto compacto e contínuo ao longo de ambos os canais; melhora clara em relação à imagem pré-retratar (redução de falhas/lacunas).

  • Coronal: cavidade restauradora com material de alta radiopacidade; parece haver selamento coronário (a confirmar clinicamente).



3) Tecido periapical

  • Achados atuais: trabeculado ósseo mais organizado e lâmina dura apical tendendo à continuidade, sem radiolucidez nítida delimitada ao redor dos ápices.

  • Comparação com pré-retratar: havia área radiolúcida compatível com periodontite apical crônica; agora não se observa defeito definido.→ Sinal de reparo (radiográfico) aos 12 meses.



4) Periodonto marginal

  • A incidência não permite mensurar crista óssea mesial com precisão, mas não há defeito vertical evidente no recorte.

  • Como o caso apresentava bolsa estreita e profunda (15 mm) na mesial, a reavaliação periodontal é determinante para o prognóstico.



5) Impressão diagnóstica (radiográfica)

  • Retratamento endodôntico tecnicamente adequado (comprimento, conicidade e densidade compatíveis).

  • Evolução periapical favorável aos 12 meses, sugerindo reparação (ausência de radiolucidez definida e reorganização trabecular).

  • O componente periodontal deve ser reavaliado para excluir/confirmar etiologia endo–perio resolvida versus defeito periodontal residual ou fratura radicular vertical (FRV) oculta.

Síntese: do ponto de vista endodôntico, o resultado é bom e compatível com reparo. O fator determinante para o prognóstico global continua sendo a bolsa mesial (periodonto).

6) Condutas recomendadas (práticas)

6.1. Periodontia — reavaliação dirigida

  1. Sondagem circunferencial mapeada (6 sítios) e sangramento à sondagem; registrar profundidade e largura do defeito mesial.

  2. Teste de mobilidade e oclusão (sobrecarga pode perpetuar defeitos estreitos).

  3. Se bolsa persiste > 6–7 mm em um ponto e estreita:

    • CBCT de FOV pequeno (voxel ≤0,15 mm) para avaliar morfologia do defeito (contido vs. não contido) e sinais de FRV (lesão em “J”, traço hipodenso linear).

    • Exploração cirúrgica diagnóstica pode ser indicada quando a suspeita de FRV permanece alta e o CBCT é inconclusivo.

6.2. Endodontia — manutenção e controle

  • Selamento coronário: confirmar integridade marginal; preferir restauração definitiva com barreira interna.

  • Follow-up radiográfico: 24 meses (ou antes se houver sinais/sintomas), buscando espessamento da lâmina dura e trabeculado normal estável.

  • Documentar com mensuração padronizada (diâmetro/área da antiga lesão) para comparação longitudinal.


Tabela cenários de decisão



7) Critérios de sucesso (para seu prontuário)

  • Clínico: ausência de dor/sintomas; redução da sondagem; ausência de supuração/fístula; função oclusal estável.

  • Radiográfico: reformação/continuidade da lâmina dura; trabeculado normal; ausência de radiolucidez periapical.

  • Funcional: restauração definitiva íntegra e higienizável.



8) Conclusão


Para a análise deste caso clínico temos uma compatibilidade da resposta da I.A. com os fatos reais interpretados por três endodontistas/ professores podendo concluir que realmente a I.A. é uma otima ferramenta de sinergismo para com a profissão mas não como tomadas de decisões que exige conhecimentos profundos sobre a Endodontia.



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